Transição na oficina da Prefeitura de Passo Fundo
A oficina da prefeitura de Passo Fundo passou por recente transição. Saiu chefe de setor e veio outro. Sai Cc entra Cc. Mudanças é uma conseqüência óbvia. Tudo que até então servia já não serve mais. A varredura se dá para tudo e todos. Como uma daquelas máquinas pesadas que atravancam caminhos. O que se pode constatar é resultado de um legado de longa data. Atitudes equivocadas das quais o ônus a se pagar é alto! A soma de ações tomadas por algumas administrações passadas tomaram proporções vultosas, e hoje, ainda é questão a ser resolvida. Em 1997, a equipe era composta por, no mínimo quinze integrantes entre mecânicos e chapeadores. Cada qual com sua caixa de ferramentas completa. A área destinada à oficina era tomada pelo ronco de motores, fumaça proveniente da queima de óleo diesel, bater de espátulas, macacos hidráulicos levantando e baixando veículos leves e pesados como numa usina produtora da dignidade! Por que era assim que se sentiam aqueles que tinham o que fazer dentro de suas atribuições! Trabalhadores com dignidade! No entanto não eram bons segundo gestores truculentos da época - alguns deles ainda estão por ai, ditando ordens. Resultado da arbitrariedade, - a terceirização dos serviços de mecânica, bem como de chapeação. Eis que saltam do anonimato os intermediários para brilharem numa passarela maculada não pelos resíduos do que é uma oficina, mas pela farra que encheram e continuam a encher as burras destes algozes que detém a máquina publica! Passado um tempo, eis que a dança de Ccs, (Cargos de Confiança) surge novamente e com elas às mudanças. Hoje o ideal é colocar a oficina ativa. Só que para isso haverá que repor as caixas e as ferramentas aos funcionários que até agora não se sabe ao certo quantos serão. Onde foram parar aquelas (caixas de ferramentas) de quando a oficina andava a pleno vapor? Tomarão rumo ignorado e não sabido, por isso deverão ser substituídas pela incompetência de quem governa e que tem em Ccs, o seu braço direito! Quem são os protagonistas desta série de orçamentos e licitações que, espera-se deverá ser feito com transparência. Quanto ao valor que deverá ser pago por cada nova caixa de ferramentas bem, se pouco ou muito é dinheiro do povo e como tal deverá ser bem gerido! Esse é um pequeno caso. É somente um dos muitos que por serem pequenos, acabam por passarem despercebidos deixando de ser fiscalizado. Quanto às somas que tudo isso envolve é sim uma questão a ser resolvida. Nós que contribuímos para que fatos como esse não fiquem sem o conhecimento das autoridades, estamos vigilantes. Das autoridades que fazem a diferença. Das que tem vergonha na cara e comprometimento com quem as elege. Quanto aos que conseguem olharem-se no espelho e ver diante de si a imagem da decência, face ao dever cumprido, toda honra e o bônus do dever cumprido. Aos demais o ônus que merecer!
José Berton
Jornalista