Abandono de Gatinhos no Pátio de Vizinhos: Atitude covarde!
Hoje foi possível constatarmos mais uma vez, o quanto são maltratados os animais que nos cercam com sua graça, e fidelidade incondicional. Sherc e Sofia, um casal de jegue abandonados a própria sorte num terreno de onde não tinham como sair para buscar alimento e água! As pernas feridas por algo que não se tem certeza, mas provavelmente maus tratos. A fraqueza diante de uma progressiva desnutrição. E maior que tudo isso, para esses indefesos animais é a dor da alma que sem ter como clamava por socorro. Isso aconteceu em um estado longe de Passo Fundo, e por sorte os anjos da guarda e defensores da decência apareceram e resolveram a questão. Já aqui em Passo Fundo o que temos é o constante descarte de animais em todos os locais possíveis de se imaginar. Especialmente Gatos é o que tem ocorrido com maior freqüência. Vítima de criaturas truculentas, sem coração, verdadeiros algozes destes bichinhos que não pediram para nascer, mas que ao receberem vida o que se espera de seus donos é que assuma de alguma forma a responsabilidade por cada um. Abandonar esses animais é atitude covarde! Jogá-los no pátio de vizinhos é mais covarde ainda. Geralmente o que se tem no pátio são cachorros que fatalmente irão estraçalhar com estes filhotinhos que, sem ter como escapar acabam por serem exterminados, não pelos cães que os matam, mas por seus donos que de maneira covarde indiretamente são os verdadeiros assassinos dos animalzinhos. Esse quadro de tortura e sandice é executado num dos mais belos jardins de nossa cidade, o Morada da Colina! Um local onde quem reside é de classe social de poder aquisitivo elevado para nossos padrões. E, os gatinhos descartados são as mais indefesas vítimas desta mesma sociedade! Vale lembrar que isso constitui crime, e, portanto passível as penas da lei. Um dia, quem sabe, esses que descartam os gatinhos em pátio dos vizinhos sejam flagrados, e então se poderá cobrar pelos seus crimes. Basta para isso que surpreendamos os Gatos. Agem sem serem percebidos, numa atitude covarde. Por que quem age nas madrugadas é igual ao “gato”, ou seja, ao Ladrão!
José Ramos Berton
Jornalista