sábado, 29 de janeiro de 2011

Passo Fundo e o abandono de Gatinhos em pátio de alheios

Abandono de Gatinhos no Pátio de Vizinhos: Atitude covarde!

Hoje foi possível constatarmos mais uma vez, o quanto são maltratados os animais que nos cercam com sua graça, e fidelidade incondicional. Sherc e Sofia, um casal de jegue abandonados a própria sorte num terreno de onde não tinham como sair para buscar alimento e água! As pernas feridas por algo que não se tem certeza, mas provavelmente maus tratos. A fraqueza diante de uma progressiva desnutrição. E maior que tudo isso, para esses indefesos animais é a dor da alma que sem ter como clamava por socorro. Isso aconteceu em um estado longe de Passo Fundo, e por sorte os anjos da guarda e defensores da decência apareceram e resolveram a questão. Já aqui em Passo Fundo o que temos é o constante descarte de animais em todos os locais possíveis de se imaginar. Especialmente Gatos é o que tem ocorrido com maior freqüência. Vítima de criaturas truculentas, sem coração, verdadeiros algozes destes bichinhos que não pediram para nascer, mas que ao receberem vida o que se espera de seus donos é que assuma de alguma forma a responsabilidade por cada um. Abandonar esses animais é atitude covarde! Jogá-los no pátio de vizinhos é mais covarde ainda. Geralmente o que se tem no pátio são cachorros que fatalmente irão estraçalhar com estes filhotinhos que, sem ter como escapar acabam por serem exterminados, não pelos cães que os matam, mas por seus donos que de maneira covarde indiretamente são os verdadeiros assassinos dos animalzinhos.  Esse quadro de tortura e sandice é executado num dos mais belos jardins de nossa cidade, o Morada da Colina! Um local onde quem reside é de classe social de poder aquisitivo elevado para nossos padrões. E, os gatinhos descartados são as mais indefesas vítimas desta mesma sociedade! Vale lembrar que isso constitui crime, e, portanto passível as penas da lei. Um dia, quem sabe, esses que descartam os gatinhos em pátio dos vizinhos sejam flagrados, e então se poderá cobrar pelos seus crimes. Basta para isso que surpreendamos os Gatos. Agem sem serem percebidos, numa atitude covarde. Por que quem age nas madrugadas é igual ao “gato”, ou seja, ao Ladrão!
José Ramos Berton
Jornalista

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Junta Militar do Exército em Passo Fundo

Junta Militar do Exército em Passo Fundo
Quando nossas expectativas recaem sobre algo, espera-se o melhor sempre! Ao nos dirigirmos -enquanto cidadão- a um órgão público então, cresce a ansiedade quanto ao atendimento. Nos primeiros passos o que temos pela frente é a recepção de subalternos fazendo o atendimento inicial. E, é neste ponto que fica caracterizado o perfil do atendimento que iremos receber no decorrer de nossa busca por solução de um problema nosso e, portanto merecedor de toda a atenção. E de maneira otimista, - mesmo sendo atendido com qualidade próximo de zero nesta primeira etapa - acreditamos piamente que outros membros da equipe farão a diferença compensando assim, a ausência de respeito e consideração para com o usuário do serviço público! Na Junta Militar de Passo Fundo a imagem que temos desta briosa instituição nacional - da qual eu particularmente só tenho motivo de orgulho e admiração – fica comprometida pela antipatia de um servidor municipal, o qual, com tamanha soberba, ocupa um posto para o qual, sei, deveria ser ocupado por um militar polido e atencioso, fazendo jus ao que temos de melhor das forças armadas, ou seja, a disciplina e a valorização do seu semelhante! O fato é que da forma truculenta com que atende as pessoas faz de qualquer cidadão um frustrado ante a possibilidade de um relacionamento com o Exército Nacional Brasileiro! O nosso Exército! As cores de que tanto nos orgulhamos sendo maculada, aos poucos por um ser que incorporou as vestes psicológicas as quais não lhe cabem. Há, portanto uma grande lacuna na Junta Militar, e que necessita ser preenchida por alguém que honre as cores verde oliva, para o bem da sociedade, de ex. Colegas, de cidadãos e de Jornalistas como eu, que servi a Marinha de Guerra por mais de três anos, e que muito me orgulho das vezes em que fui bem recebido junto ao Quartel do Exército quando gozando de licença ou férias. Sou testemunha da grandeza de nossas forças, e do carinho e respeito por todo o cidadão, por isso acredito na ética para o entendimento desta epistola que só tem por objetivo somar e prevenir quanto a situações de constrangimento que possa vir a surgir.
                                    Atenciosamente
                                                                  José Ramos Berton
                                                                         Jornalista

domingo, 16 de janeiro de 2011

Na Rede Globo o Crime Compensa

Na Rede Globo o Crime Compensa

Pois é. Acabei de comprovar o quanto pecamos ao nos determos diante do aparelho de televisão para sermos parte de um engodo. De maneira indireta as pessoas na sua grande maioria não possuem condições de exercitar o marco divisor de águas e dar audiência somente ao que vale a pena realmente! Ter senso crítico para determinar o que ver ou deixar de ver, é condição qualificada a minoria de uma população cúmplice de barbaridades expostas sem nenhum critério sequer, quanto à censura. Nossas crianças e jovens com permanente aula do exercício da má cidadania! Tudo proporcionado pela maior rede de televisão do Brasil. Outro final de novela em que os bandidos saem ilesos de seus crimes! Mais uma das intermináveis vezes em que isso acontece entristecendo-nos como telespectadores. Há, no entanto, os que se identificam com os protagonistas para os quais o crime compensa... Terminou mais uma obra de ficção da televisão brasileira, Passione!  De bom, o nome e as belas paisagens da Toscana. Claro que não dá para deixar de elogiar o lado bonito do Brasil. Assim foi permitido sonhar dando asas à imaginação. Quem não gosta de assistir a um bom desfecho de novelas? O que não dá para conceber é que na rede mais badalada de televisão do país O Crime Compense! Mantenedora de obras de ficção com tamanha incoerência a invadir lares. Filtros críticos usados por poucos. Despreparados telespectadores contribuindo para uma audiência que sobe em cima da ignorância de mentes em todas as faixas de idade. Massa falida e desqualificada a fomentar a violência de Crimes que Compensam! Tratam o ego de vilãos avalizando seus crimes credenciando-os a sair numa boa. Denegrir a imagem sórdida desses personagens, me parece, vai contra os princípios desta rede que permitimos entrar em nossos lares por todos os dias. Os crimes cometidos por personagens da Globo são de extraordinária artimanha só possível de produção por quem possui em seu íntimo a semente da destruição, principalmente na base familiar, já, há muito tempo, com a presença de uma lacuna que faria a diferença, se praticada: Temor a Deus e o exercício da educação moral e cívica, acrescido de um bom puxão de orelhas! Menos mal que sobram algumas opções como, Documentários, Globo Repórter, Globo Rural, Pequenas Empresas Grandes Negócios, Auto esporte e outras boas idéias que vale a pena registrar, para amenizar um pouco pelo menos essa falta de respeito ao editarem os finais destas novelas onde, Na Globo, o Crime Compensa!
              José Ramos Berton
                     Jornalista

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro
O Brasil vive momentos de profunda introspecção. E não dá para dizermos que é por acontecimentos aleatórios aqui ou acolá. São várias as razões para tirarmos um tempo e repassar de uma vez por todas as atitudes irresponsáveis de nossa autoria ao longo de várias décadas! Isso passa longe de um simples puxão de orelhas! O conteúdo desta é para lembrar as situações de risco que rondam diariamente nossas comunidades. Pontos no mapa onde pérolas do turismo nacional se encontram na eminência de sucumbirem devido aos fenômenos da natureza. Municípios desenvolvidos em encostas, Cidades se pendurando em morros de mata nativa. Amontoados de cimento e concreto desordenados numa mescla de projetos mal projetados! Vistas grossas de inspeções as quais deveriam fazer valer outro amontoado: o de leis! Existem mas são aplicadas a bel- prazer. Vigilantes de nada, fazendo nada! Permitindo sobre um ônus qualquer que edificações surjam de um dia para outro sem aval técnico a mostrar que nem todo o lugar é ideal para obras, seja de quem quer que seja! O resultado destas irresponsabilidades é nossa mais recente e factual notícia do momento. As mortes e destruição no Estado do Rio. Cena até então só comparada a outras que por sua vez tiveram as mesmas e desgastadas explicações e promessas, mas que, no entanto são enterradas logo após, junto aos corpos que a lama tratou de enterrar para sempre. Cabe a nós que sobrevivemos cobrar por atitudes mais rígidas coibindo de uma vez por toda a invasão de espaços que existem para ser admirados e não invadidos! O número de mortes já passa de 650 pessoas devido às chuvas, isso até o momento.
                                                                     José Ramos Berton
                                                                             Jornalista
 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Passo Fundo. Cavalo, vida e morte

Cavalo, Vida e Morte
Em tempos modernos ou não, a relação homem x animais é mais antiga do que “sabem ou pensam” alguns. Não sabemos de registros do histórico dessa convivência que não seja em sua maioria, o homem explorando, massacrando, se alimentando de seres que fazem parte da natureza e que tão bem se encaixam nela. Sabem ocupar o seu espaço como nenhum de nós. Vivem de maneira harmoniosa sem atravancar caminhos de ninguém. Respeitam os de espécie que não a sua. Dentre tantos, o equino. De porte jovial e altivo! Amigo inseparável. O cavalo parece ter vindo para somar. O toque que complementa. A arte expressa em telas, rabiscada nas mais variadas formas literárias. Este imponente ser, veio para servir, seja como montaria, ganhar prêmios, tornar possível através de terapias o recomeço a pessoas com algum tipo de necessidades especiais, além de inúmeros serviços inclusive aos policiais daqui e de parte do globo. Esse animal, no entanto é também exposto a provações insuportáveis! Enquanto a Prefeitura de Capão da Canoa vê a possibilidade de erguer monumentos em homenagem às corujas responsáveis pelo cancelamento da queima de fogos no Réveillon de 2007 - cá entre nós uma queima desnecessária de dinheiro, além da perturbação da ordem pública, prática que deverá ser abolida de nossas comunidades se Deus quiser! – nós, aqui em Passo Fundo obrigados a conviver com um cenário em que indivíduos tomam conta de espaços reduzidos de carroças e, ou gaiotas dividindo o que seria a carroceria desses veículos de tração animal com cargas de entulhos numa visível constatação de uma sobrecarga que recai sobre os pobres e indefesos animais o que leva a repulsa por parte da sociedade que felizmente, se preocupa com os animais. A visão do cavalo, (da égua, do potrinho), arcados pelas cargas quase sempre além do que poderiam suportar vem contra a imagem do homem do sul do país, do tradicionalista, do homem conhecido no Brasil e fora dele como “Gaúcho”. Gaúcho que há séculos tem do cavalo a companhia fiel e incondicional. O gaúcho, de bombacha ou de terno, que compactua com maus tratos impostos a outro animal que não o seu, é cúmplice de uma história em que as vitimas se tornam cada vez mais tristes e solitárias. Tristes por que cavalo também tem alma... Vivente não! *O Nacional fez sua parte.  O registro de um cavalo morto, em uma pá de retro escavadeira, é a imagem do descanso de uma árdua jornada que só agora, com a morte, encontrou a paz. Melhor quem sabe, o dono a puxar durante toda uma existência, sobre gritos e chicotadas, as cargas que em vida o animal puxou!                                                                                                                                                  
                                                                                         Berton, José Ramos
                                                                                                  Jornalista
                                                                                                                                                                  
*Jornal impresso de Passo Fundo, RS- Empresa MC
Escrevi sobre isto ainda em 2010, a data não importa, já que sei, continua acontecendo, para vergonha de todos nós que nos importamos! Direitos humanos são para bandidos. Direito aos bichos, existe?