quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro
O Brasil vive momentos de profunda introspecção. E não dá para dizermos que é por acontecimentos aleatórios aqui ou acolá. São várias as razões para tirarmos um tempo e repassar de uma vez por todas as atitudes irresponsáveis de nossa autoria ao longo de várias décadas! Isso passa longe de um simples puxão de orelhas! O conteúdo desta é para lembrar as situações de risco que rondam diariamente nossas comunidades. Pontos no mapa onde pérolas do turismo nacional se encontram na eminência de sucumbirem devido aos fenômenos da natureza. Municípios desenvolvidos em encostas, Cidades se pendurando em morros de mata nativa. Amontoados de cimento e concreto desordenados numa mescla de projetos mal projetados! Vistas grossas de inspeções as quais deveriam fazer valer outro amontoado: o de leis! Existem mas são aplicadas a bel- prazer. Vigilantes de nada, fazendo nada! Permitindo sobre um ônus qualquer que edificações surjam de um dia para outro sem aval técnico a mostrar que nem todo o lugar é ideal para obras, seja de quem quer que seja! O resultado destas irresponsabilidades é nossa mais recente e factual notícia do momento. As mortes e destruição no Estado do Rio. Cena até então só comparada a outras que por sua vez tiveram as mesmas e desgastadas explicações e promessas, mas que, no entanto são enterradas logo após, junto aos corpos que a lama tratou de enterrar para sempre. Cabe a nós que sobrevivemos cobrar por atitudes mais rígidas coibindo de uma vez por toda a invasão de espaços que existem para ser admirados e não invadidos! O número de mortes já passa de 650 pessoas devido às chuvas, isso até o momento.
                                                                     José Ramos Berton
                                                                             Jornalista
 

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