terça-feira, 29 de março de 2011

Carnaval fora de época!

Carnaval fora de época!
Ostentar títulos e fazer disto motivo para fomentar qualidade de vida, é um conjunto de situações às quais estamos acostumados. Ter nascido, ou adotado este Estado só faz com que a responsabilidade seja tratada de forma diferenciada! Há muito combinávamos nossa herança de etnias com páginas de histórias intrínsecas a cada individuo. E não era para menos! Se listarmos alguns tópicos desta extensa jornada rio-grandense, iremos nos deparar com conquistas que somente ocorreram face aos valores incutidos em nossos antepassados assim com em cada um de nós! A possibilidade de poder traçar essa relação de prosperidade aos gaúchos e ao chão que vos abriga leva-nos a uma série de marcas das quais nos orgulhamos imensamente! Por outro lado, vale recordar de como nós, os Gaúchos, nos dirigíamos aos Baianos e aos Cariocas, bem como a outros irmãos de outras regiões do país. O fato é que nestas localidades o povo costuma estender suas festas tornando qualquer evento em carnaval. Comportamento este que a nós causava estranheza. Nossa gente tão acostumada a trabalhar de sol a sol. No interior ou na cidade, em campos de pesquisa, nas universidades, e na arte de transformar sonhos em realidade. Quanto aos “baianos e cariocas” o que prontamente sabíamos dizer, entre outras coisas: Mas báh, este povo só faz festa! Não trabalha. Que barbaridade tchê! Só pensam em carnaval o ano todo! Mas como a língua também pode vir a ser um chicote, eis que teremos de mudar o verbo. Afinal, agora temos “Carnaval fora de época em Uruguaiana!” Teremos de aprender a conviver com essa novidade atravessada em um caminho que prefiro lembrar como terra dos ponches, do pelego, do charque, da música nativista! Das coisas belas e puras de um pedaço do rio grande ovacionado por tantos ícones de peso que ajudaram e conseguiram manter até então nossas origens e costumes inalterados. Difícil de compreender como é que nossos cidadãos permitem que culturas como o Carnaval, festa das bruxas, etc. possam interferir no chão sagrado de uma história feita a ferro e fogo! Não será fácil conviver com uma parte do Rio Grande do Sul como palco de ilusões e de falácias. Quando fora de época, subentende-se ser mais uma válvula de escape para problemas crônicos dos quais só os fracos usam como pretextos para extravasar diferenças. Enquanto isso os Gaúchos das demais querências continuarão com o legado dos bravos levando a pátria nas costas! Quanto ao Carnaval nada contra desde que em sua época! Caso contrário, abrirá precedentes à que outras festas passem a ser realizada igualmente fora de época, daí sim o país para!  Eu me orgulho de Uruguaina, da Uruguiana guapa!                               
    José Ramos Berton 
Jornalista

domingo, 27 de março de 2011

Passo Fundo e as Promessas de Campanha

Passo Fundo e as Promessas de Campanha
Durante campanha que deu início a gestão do atual governo o que se viu foram promessas, e como sempre algumas ainda estão por serem executadas. O problema é que para uma população atenta a tudo, está se tornando impossível esconder os fatos. Afinal lá se vão os oito anos de um governo incapaz de cumprir, na integra, com seus compromissos de campanha. E digo isso porque no dia em que neste país for possível mover uma ação coletiva contra “Promessas não cumpridas”, quem sabe começaremos uma nova etapa que irá nos proporcionar uma melhor qualidade de vida, existente hoje somente nas milhares de páginas que comprometem uma constituição falha e arcaica! Falha por não fazer cumprir o que ela mesma determina como sendo essencial, e arcaica por suas superadas formas de interpretar, aquilo que é obvio. Falta renovação de leis e elaboração que acompanhe o número exacerbado de questões envolvendo o que é público! É preciso moralizar urgentemente tudo que se refere ao representante público, e suas obrigações, a começar pelos municípios! Então resta a nós a certeza de que para esses políticos será necessário um arquivo de cabeceira onde poderemos registrar as obras que deveríamos ter como concluídas e que até agora sequer saíram do papel! Se há projetos que ainda possa vir a ser executadas obras como a Área verde da Vergueiro; a Elevada, (entre outras) - que ligaria os fundos da prefeitura com a petrópolis, desafogando parte deste trânsito que só não é pior porque ainda resiste um pouco de serenidade por parte dos condutores os quais se aventuram diante de inúmeros obstáculos, muitos de responsabilidade da própria administração. Cabe portanto o alerta aos que não querem ter seu filme queimado que façam por onde e tornem público suas reais intenções referente à compromissos de campanha! Com certeza daqui por diante se farão lembrar - cada vez mais - por parte da comunidade passofundense que, ao contrário dos que prometem e não cumprem, é o mesmo contingente de eleitores que certamente estarão aptos para votarem nos próximos pleitos. Claro que há aqueles que já nem se importam mais com suas bases... pena que os demais “companheiros”, serão os que pagarão caro por essa indiferença hora deixadas pra lá face ao desconforto causado por quem está governo!

José Ramos Berton
Jornalista
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sábado, 19 de março de 2011

PASSO FUNDO RS E A INFIDELIDADE: QUANDO HÁ, NENHUM PROTESTO É INFUNDADO

PASSO FUNDO RS E A INFIDELIDADE: QUANDO HÁ, NENHUM PROTESTO É INFUNDADO

Fidelidade. Verbete que significa qualidade de fiel, lealdade. Tem ou não! Ai está um sentimento próprio. Cada qual exerce sobre ele aquilo que lhe convém. Não é difícil encontrarmos, por nosso caminho, pessoas incapazes de assumirem de fato seu lado e, verdadeiramente, fazer disso uma parceria com o que de melhor se possa extrair diante de quaisquer obstáculos. Ser parte de um todo é estar interagindo o tempo todo. É saber que de alguma maneira você é importante. Que o seu lugar deve ser preenchido com atitudes que conduzam a um ideal. Que seja pelo menos uma fração do que almejam os demais. Estar envolvido é saber da relevância que tal envolvimento nos permite, é sentir, por vezes, o chão se abrir debaixo de seus pés e, ao olhar para todas as direções, perceber que está sozinho. É nestas horas que nos perguntamos: onde foi parar a tal fidelidade? Num sobressalto o inesperado acontece e nos transformamos em criaturas impotentes diante da incompetência e da prepotência de alguns políticos. Entristecemos-nos quando o que vemos é a falta de respeito e consideração aos que ainda acreditam em homens, mesmo em se tratando dos da pior espécie. Aquela traiçoeira e vazia. Daqueles que prometem e não cumprem. Dos que estão no governo e pouco se importam com os seus. Fazer por outros que “até ontem jogavam no time adversário” é o que se vê! Já dizia o Tenente Atílio, do governo Edu V. de Azambuja: “aos companheiros a lei e os favores da lei, aos adversários a lei e os rigores da lei”. Mas isso foi lá atrás num tempo em que hipocrisia era algo de outro mundo. Hoje o que ouvimos dizer é que se você é oposição, recebe da situação maior atenção. Já não duvidamos mais! Quem sabe amanhã inverta e seremos nós, os excluídos, a receber tratamento digno dos que, hoje, são oposição! Então poderemos ter, atendidas, quem sabe, reivindicações há muito solicitadas. Quando na sua Rua mora um funcionário público municipal, é comum que vizinhos solicitem a ele por melhorias. Se há um terreno sujo, pedem por limpeza. Se forem postes com lâmpadas queimadas, pedem pela substituição delas. É a esse cidadão que o vizinho recorre de imediato! Tal papel, mesmo que indiretamente, é de relações pública da prefeitura. Até ai tudo bem. O exercício de cidadania deveria ser para todos. Deveria! Alguns se omitem e tornam essa relação desastrosa e com resultados vexatórios. Ruim para todos. Ruim para a comunidade, pior para a atual administração que parece alheia a certos rumos tomados por alguns servidores, os quais transformam balcões de secretarias em salas de espera e, posteriormente, em muro de lamentações, de onde milagres jamais virão! Já o servidor que trabalha com esmero, sem que perceba, cada vez mais se enrola em uma teia de aranha gigantesca e oportunista, onde prometer é prática irresponsável, inconseqüente e hipócrita. Se coisas desse gênero acontecem com aqueles que lhes servem incondicionalmente, o que sobra para os demais, se não a indignação? Quanto a tal fidelidade, por favor, não nos cobrem em outro momento. Quanto a nós, nos manteremos fiéis às cores de nossa bandeira e tão somente a elas. Homens como os senhores, o Diabo (...) faz aos montes.  Ao sentirem-se sós não nos cobrem por fidelidade! Ainda mais quando de promessas não honradas, - e cada um sabe das promessas que fez, - Mereçam primeiro. Fidelidade à gente dá para quem, a possui!

Berton, José Ramos
Jornalista