sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Passo Fundo: Buracos nas Ruas e nas alturas!

Por dentro:
entrada natural para água da chuva!

Por fora:
Operação  tapa buracos...




  



 
Passo Fundo: Buracos nas Ruas e nas alturas!
O pavilhão que pertence à administração municipal em Passo Fundo, já foi destinado à realização de um dos mais importantes eventos da região norte do estado do Rio Grande do Sul - a EFRICA; (Feira da Ciência e Tecnologia). Setembro de 2011. Um homem sozinho durante mais ou menos cinco horas trabalha do alto de um baú suspenso por um guindaste. O prédio recebeu consertos em sua cobertura para assim minimizar parte de uma série de situações de descaso com o mesmo, hoje ocupado metade de sua área pelo núcleo de oficina, sendo a outra metade destinada à central de veículos. Ambos os setores subordinados a SEAD (Secretaria de Administração) que por sua vez literalmente permite “tapar o sol com a peneira”! O prédio da década de 60 com 80,33 x 25,37 totalizando 2.037,97 m², de área construída conforme dados obtidos junto a SEPLAN (Secretaria de Planejamento) teve sua inauguração em 1967 durante o evento da 1ª edição da EFRICA. Este prédio deveria ter manutenção constante, permaneceu ao longo deste período exposto ao tempo e ao descaso! Agora o que se viu foi uma empresa da cidade de Marau- RS deslocar um caminhão com guindaste de outra empresa para fazer aquilo a que foi contratada: a execução de um verdadeiro tapa buracos! Numa cobertura com telhas de amianto intercalado a algumas transparentes o que se tem é a visão de um céu aberto devido a buracos e a inexistência de peças inteiras. A falta de manutenção faz com que a entrada de água da chuva tome proporção tamanha a ponto de a umidade ser constante em um espaço ocupado por funcionários que convivem diariamente neste setor. A umidade, a luz precária, as peças de vidraças quebradas, sujeitas a uma queda livre de uma altura com no mínimo dez metros  são situações que se arrastam desde 1994, quando a equipe da CIPA (Comissão interna de prevenção de acidentes), tinha conhecimento do problema, isso no Governo de Osvaldo Gomes segundo o funcionário Alberi Vizzotto, que foi chefe de oficina por doze anos.   Fiação elétrica sem vistoria, graxa por todos os lados, sobras de óleo, gasolina, o dia a dia junto ao barulho de máquinas pesadas, óleo sendo queimado e jogado em nossos pulmões além de todos os demais riscos, acreditem, é considerado ainda hoje pela Biometria um local Salubre- salubre para alguns dos funcionários, para outros o mesmo local é Insalubre! Conforme Vizzotto, em 2001 também foi solicitado aos integrantes da CIPA, o conserto da cobertura. Hoje durante o Governo Dipp que se repete há duas gestões seguidas, - portanto não justifica nenhuma desculpa por falta de tempo- não só temos os buracos de nossas ruas e avenidas para tapar como temos buracos nas alturas da cobertura do prédio que deveria ser preservado por sua história e arquitetura. Duas questões: Resta saber por quanto tempo irá durar esse enxerto do telhado, se terá garantias, quanto custará aos cofres públicos; e se realmente podemos contar com um Sindicato para trabalhadores! Só para lembrar: Sindicato significa “Associação de pessoas de uma mesma categoria” O nosso, é dos trabalhadores? Já esteve alguma vez verificando de perto a situação para argumentar junto à equipe da biometria? Ah! Quanto aos Buracos, já em 1982 nossa cidade foi homenageada na voz de Walter Moraes com a musica “Terra da Salomé” retratando que até os autos corcoveiam em Passo Fundo, eis mais um fato a ser encarado com seriedade! Buracos nas ruas e nas alturas não são problemas de hoje, são aniversariantes de longa data. Sempre destaquei em minhas crônicas e artigos que o PDT está se partindo  o que  fazem sem a ajuda de ninguém. Felizmente a mídia atenta a tudo não é conivente com falta de educação, ainda mais aqui, na também Capital da Literatura. 
José R. Berton
Jornalista e escritor

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Parte de uma obra esquecida

Passo Fundo LEGISLATivo 1963/1968
Quem for até a Câmara Municipal De Vereadores de Passo Fundo, poderá sem a mínima possibilidade de vir a ser barrado, constatar uma moldura, verdadeira arte entalhada em madeira uma obra executada por Getúlio F. Lopes, - do qual não tenho registro se ainda vive ou não, mas que rendo minha homenagem de qualquer forma pelo brilhante trabalho prestado a comunidade quando do registro por ele executado, - com nomes e fotos de homens públicos da legislatura de 1963/1968. Se nos aprofundarmos um pouco sobre o que nos deixaram esses ilustres cidadãos, poderemos constatar obras que foram à base de serviços hoje desfrutados por todos nós que vivemos em uma sociedade democrática e atuante! Tirarmos o chapéu àqueles vereadores seria o mínimo como reconhecimento aos serviços prestados num período em que tudo era difícil especialmente no que tange a tecnologia que embora existisse, era sem duvida de forma acanhada numa proporção exageradamente menor à que temos hoje. Tudo engatinhava nos anos sessenta, e ainda assim sementes germinaram impulsionando quase tudo o que temos a nosso dispor. É louvável, portanto tal registro. Mas e o local destinado a esse quadro que sustenta o seleto grupo de políticos da legislatura de 1963/1968? Nomes como Ernesto Scortegna; Romeu Martinelli; Rodolfo R. de Lara; Pedro V. Mader; Antônio A. Meireles Duarte; Ivo Biazus; Vilson Corrêa Garay; Otacílo M. Escobar; Pedro Monteiro da Costa; Gilberto Silva; Victor Hugo Lacerda; Anildo J. sarturi; Fidêncio Franciosi; Laury de J. Froes; Odilon F. de Lima; Hilário A. Rebechi; Delmo A. Xavier... A pequena área destinada a essa lembrança ocupa espaço não em salão nobre, tampouco em gabinete, mas sim num corredor entre o banheiro masculino e o banheiro feminino vizinhando com uma lixeira e tendo por consolo, logo abaixo, um bebedouro público o que ameniza parte deste descaso aos que num passado nem tão distante assim, também fizeram por Passo Fundo. Quiçá num futuro próximo não serão nossas últimas legislaturas a desfilarem por corredores desabitados, pendurados, jaz, sobre paredes mal cheirosas de banheiros, numa clara demonstração de que a cultura assim como nasce morre em uma cidade incapaz de preservar!Embora alguns, dos que por ai passam, não devam constar junto ao rol dos demais, pois ao invés de honrar o nome preferem maculá-lo denegrindo parte da obra que nos é cara!
  Berton, José Ramos
Jornalista

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Na Prefeitura de Passo Fundo Café de Chaleira Não é Para Todos!

Na Prefeitura de Passo Fundo Café de Chaleira Não é Para Todos!
No serviço público espera-se que setores funcionem de forma imparcial. Em se tratando de expediente, entendemos a necessidade de adequação face às atividades diversificadas entre setores que dependem uns dos outros. Cabe às secretarias e seus respectivos secretários darem a seus coordenadores autonomia para decidirem sobre assuntos, que embora parecendo insignificantes, podem vir a causar um grande estrago! E se ainda assim não forem capazes de resolverem essas pequeninas crises, que deixem seus cabides... Ou melhor, cargos! O fato mais recente foi a debandada de funcionários para participarem de um café colonial na sede do SIMPASSO (Sindicato Municipal de Passo Fundo), em comemoração a semana farroupilha. Até ai tudo bem. No entanto, a equipe do núcleo de oficina diante da ameaça de terem suas horas descontadas caso se fizesse presentes ao evento de confraternização, preferiram acatar a ordem e permanecerem em seus setores. Somam-se a esse fato, outros que ocorrem sucessivamente minando a desestruturando o sistema. Logo após, reunidos em prol da mesma causa um grupo de dez funcionários encaminharam-se até a sala do Secretário para expor seus sentimentos em busca de entender o porquê das diferenças, foram recebidos, ou melhor, se colocaram diante do Senhor Secretário, que sem ter como, ouviu ali mesmo, em pé os queixumes daqueles funcionários, que só querem é ter garantido os seus direitos! Acreditamos ser justa a reivindicação. Injusto é negá-las! E o partido continua se partindo... O pior é que o faz de maneira solo.
José Berton
Jornalista e escritor