sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sem Por que

Sem Por que

Rubia face impotente
Diante do acaso.
Tenta em vão
Omitir reações
Própria de vulcões,
Prestes a eclodir lavas
De atração platônica.
Despretensiosa razão
Em busca de compreensão
Que torne mais branda
A disritmia vulgar
Responsável pela confusão de sentimentos
Que, ora toma conta de mim,
Faz-me frágil,
E torna a brincar com o que
Deveria ser sério.
Caçoa com o que ainda resta
De um amor ilhado
Por enxurradas de receios e desejos.

Berton, José Ramos
      Jornalista

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