domingo, 6 de novembro de 2011

JORNALISTA FAZ A DIFERENÇA

Através da imprensa, em todo o mundo, somos informados sobre tudo. Em se tratando da criminalidade, é evidente o interesse em busca da comoção do público. Os assassinatos individuais ou em massa, os atentados terroristas e os demais crimes, são explorados explicitamente pela imprensa, a qual se torna base de apoio para as autoridades envolvidas na busca pela execução da justiça.
A partir do momento em que uma sociedade pode contar com o auxílio da imprensa, como suporte nas questões que a envolve, os resultados acontecem com maior frequência, o que é de se esperar num jornalismo atuante e diversificado.
São inúmeros os fatos envolvendo setores públicos e privados, indivíduo e sociedade onde alguns, detentores de poder e influência, agem conforme lhes convém.
Não fosse a presença marcante da imprensa em todos os momentos, a vigilância não seria a mesma. Ocorre que, ao sermos informados pela mídia de determinado fato, nos posicionamos, alertas, a favor ou contra.
Os meios de comunicação, seja através do Rádio, da Televisão, da Revista, do Jornal e da internet dentre outros, nos fazem mais presentes e atentos quanto a tudo o que ocorre ao nosso redor. Graças a esse aparato tecnológico e aos profissionais da comunicação, nossa convivência sócio- cultural torna-se mais digna! É deste respaldo que necessitamos. Este faz a diferença!


                                                                                 José Ramos Berton
                                                                                Jornalista
                                                                                Jr.berton@hotmail.com

domingo, 9 de outubro de 2011



Transição na oficina da Prefeitura de Passo Fundo
A oficina da prefeitura de Passo Fundo passou por recente transição. Saiu chefe de setor e veio outro. Sai Cc entra Cc. Mudanças é uma conseqüência óbvia. Tudo que até então servia já não serve mais. A varredura se dá para tudo e todos. Como uma daquelas máquinas pesadas que atravancam caminhos. O que se pode constatar é resultado de um legado de longa data. Atitudes equivocadas das quais o ônus a se pagar é alto! A soma de ações tomadas por algumas administrações passadas tomaram proporções vultosas, e hoje, ainda é questão a ser resolvida. Em 1997, a equipe era composta por, no mínimo quinze integrantes entre mecânicos e chapeadores. Cada qual com sua caixa de ferramentas completa. A área destinada à oficina era tomada pelo ronco de motores, fumaça proveniente da queima de óleo diesel, bater de espátulas, macacos hidráulicos levantando e baixando veículos leves e pesados como numa usina produtora da dignidade! Por que era assim que se sentiam aqueles que tinham o que fazer dentro de suas atribuições! Trabalhadores com dignidade! No entanto não eram bons segundo gestores truculentos da época - alguns deles ainda estão por ai, ditando ordens. Resultado da arbitrariedade, - a terceirização dos serviços de mecânica, bem como de chapeação. Eis que saltam do anonimato os intermediários para brilharem numa passarela maculada não pelos resíduos do que é uma oficina, mas pela farra que encheram e continuam a encher as burras destes algozes que detém a máquina publica! Passado um tempo, eis que a dança de Ccs, (Cargos de Confiança) surge novamente e com elas às mudanças. Hoje o ideal é colocar a oficina ativa. Só que para isso haverá que repor as caixas e as ferramentas aos funcionários que até agora não se sabe ao certo quantos serão. Onde foram parar aquelas (caixas de ferramentas) de quando a oficina andava a pleno vapor? Tomarão rumo ignorado e não sabido, por isso deverão ser substituídas pela incompetência de quem governa e que tem em Ccs, o seu braço direito!  Quem são os protagonistas desta série de orçamentos e licitações que, espera-se deverá ser feito com transparência. Quanto ao valor que deverá ser pago por cada nova caixa de ferramentas bem, se pouco ou muito é dinheiro do povo e como tal deverá ser bem gerido! Esse é um pequeno caso. É somente um dos muitos que por serem pequenos, acabam por passarem despercebidos deixando de ser fiscalizado.  Quanto às somas que tudo isso envolve é sim uma questão a ser resolvida. Nós que contribuímos para que fatos como esse não fiquem sem o conhecimento das autoridades, estamos vigilantes. Das autoridades que fazem a diferença. Das que tem vergonha na cara e comprometimento com quem as elege. Quanto aos que conseguem olharem-se no espelho e ver diante de si a imagem da decência, face ao dever cumprido, toda honra e o bônus do dever cumprido. Aos demais o ônus que merecer!
José Berton
Jornalista

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Passo Fundo: Buracos nas Ruas e nas alturas!

Por dentro:
entrada natural para água da chuva!

Por fora:
Operação  tapa buracos...




  



 
Passo Fundo: Buracos nas Ruas e nas alturas!
O pavilhão que pertence à administração municipal em Passo Fundo, já foi destinado à realização de um dos mais importantes eventos da região norte do estado do Rio Grande do Sul - a EFRICA; (Feira da Ciência e Tecnologia). Setembro de 2011. Um homem sozinho durante mais ou menos cinco horas trabalha do alto de um baú suspenso por um guindaste. O prédio recebeu consertos em sua cobertura para assim minimizar parte de uma série de situações de descaso com o mesmo, hoje ocupado metade de sua área pelo núcleo de oficina, sendo a outra metade destinada à central de veículos. Ambos os setores subordinados a SEAD (Secretaria de Administração) que por sua vez literalmente permite “tapar o sol com a peneira”! O prédio da década de 60 com 80,33 x 25,37 totalizando 2.037,97 m², de área construída conforme dados obtidos junto a SEPLAN (Secretaria de Planejamento) teve sua inauguração em 1967 durante o evento da 1ª edição da EFRICA. Este prédio deveria ter manutenção constante, permaneceu ao longo deste período exposto ao tempo e ao descaso! Agora o que se viu foi uma empresa da cidade de Marau- RS deslocar um caminhão com guindaste de outra empresa para fazer aquilo a que foi contratada: a execução de um verdadeiro tapa buracos! Numa cobertura com telhas de amianto intercalado a algumas transparentes o que se tem é a visão de um céu aberto devido a buracos e a inexistência de peças inteiras. A falta de manutenção faz com que a entrada de água da chuva tome proporção tamanha a ponto de a umidade ser constante em um espaço ocupado por funcionários que convivem diariamente neste setor. A umidade, a luz precária, as peças de vidraças quebradas, sujeitas a uma queda livre de uma altura com no mínimo dez metros  são situações que se arrastam desde 1994, quando a equipe da CIPA (Comissão interna de prevenção de acidentes), tinha conhecimento do problema, isso no Governo de Osvaldo Gomes segundo o funcionário Alberi Vizzotto, que foi chefe de oficina por doze anos.   Fiação elétrica sem vistoria, graxa por todos os lados, sobras de óleo, gasolina, o dia a dia junto ao barulho de máquinas pesadas, óleo sendo queimado e jogado em nossos pulmões além de todos os demais riscos, acreditem, é considerado ainda hoje pela Biometria um local Salubre- salubre para alguns dos funcionários, para outros o mesmo local é Insalubre! Conforme Vizzotto, em 2001 também foi solicitado aos integrantes da CIPA, o conserto da cobertura. Hoje durante o Governo Dipp que se repete há duas gestões seguidas, - portanto não justifica nenhuma desculpa por falta de tempo- não só temos os buracos de nossas ruas e avenidas para tapar como temos buracos nas alturas da cobertura do prédio que deveria ser preservado por sua história e arquitetura. Duas questões: Resta saber por quanto tempo irá durar esse enxerto do telhado, se terá garantias, quanto custará aos cofres públicos; e se realmente podemos contar com um Sindicato para trabalhadores! Só para lembrar: Sindicato significa “Associação de pessoas de uma mesma categoria” O nosso, é dos trabalhadores? Já esteve alguma vez verificando de perto a situação para argumentar junto à equipe da biometria? Ah! Quanto aos Buracos, já em 1982 nossa cidade foi homenageada na voz de Walter Moraes com a musica “Terra da Salomé” retratando que até os autos corcoveiam em Passo Fundo, eis mais um fato a ser encarado com seriedade! Buracos nas ruas e nas alturas não são problemas de hoje, são aniversariantes de longa data. Sempre destaquei em minhas crônicas e artigos que o PDT está se partindo  o que  fazem sem a ajuda de ninguém. Felizmente a mídia atenta a tudo não é conivente com falta de educação, ainda mais aqui, na também Capital da Literatura. 
José R. Berton
Jornalista e escritor

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Parte de uma obra esquecida

Passo Fundo LEGISLATivo 1963/1968
Quem for até a Câmara Municipal De Vereadores de Passo Fundo, poderá sem a mínima possibilidade de vir a ser barrado, constatar uma moldura, verdadeira arte entalhada em madeira uma obra executada por Getúlio F. Lopes, - do qual não tenho registro se ainda vive ou não, mas que rendo minha homenagem de qualquer forma pelo brilhante trabalho prestado a comunidade quando do registro por ele executado, - com nomes e fotos de homens públicos da legislatura de 1963/1968. Se nos aprofundarmos um pouco sobre o que nos deixaram esses ilustres cidadãos, poderemos constatar obras que foram à base de serviços hoje desfrutados por todos nós que vivemos em uma sociedade democrática e atuante! Tirarmos o chapéu àqueles vereadores seria o mínimo como reconhecimento aos serviços prestados num período em que tudo era difícil especialmente no que tange a tecnologia que embora existisse, era sem duvida de forma acanhada numa proporção exageradamente menor à que temos hoje. Tudo engatinhava nos anos sessenta, e ainda assim sementes germinaram impulsionando quase tudo o que temos a nosso dispor. É louvável, portanto tal registro. Mas e o local destinado a esse quadro que sustenta o seleto grupo de políticos da legislatura de 1963/1968? Nomes como Ernesto Scortegna; Romeu Martinelli; Rodolfo R. de Lara; Pedro V. Mader; Antônio A. Meireles Duarte; Ivo Biazus; Vilson Corrêa Garay; Otacílo M. Escobar; Pedro Monteiro da Costa; Gilberto Silva; Victor Hugo Lacerda; Anildo J. sarturi; Fidêncio Franciosi; Laury de J. Froes; Odilon F. de Lima; Hilário A. Rebechi; Delmo A. Xavier... A pequena área destinada a essa lembrança ocupa espaço não em salão nobre, tampouco em gabinete, mas sim num corredor entre o banheiro masculino e o banheiro feminino vizinhando com uma lixeira e tendo por consolo, logo abaixo, um bebedouro público o que ameniza parte deste descaso aos que num passado nem tão distante assim, também fizeram por Passo Fundo. Quiçá num futuro próximo não serão nossas últimas legislaturas a desfilarem por corredores desabitados, pendurados, jaz, sobre paredes mal cheirosas de banheiros, numa clara demonstração de que a cultura assim como nasce morre em uma cidade incapaz de preservar!Embora alguns, dos que por ai passam, não devam constar junto ao rol dos demais, pois ao invés de honrar o nome preferem maculá-lo denegrindo parte da obra que nos é cara!
  Berton, José Ramos
Jornalista

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Na Prefeitura de Passo Fundo Café de Chaleira Não é Para Todos!

Na Prefeitura de Passo Fundo Café de Chaleira Não é Para Todos!
No serviço público espera-se que setores funcionem de forma imparcial. Em se tratando de expediente, entendemos a necessidade de adequação face às atividades diversificadas entre setores que dependem uns dos outros. Cabe às secretarias e seus respectivos secretários darem a seus coordenadores autonomia para decidirem sobre assuntos, que embora parecendo insignificantes, podem vir a causar um grande estrago! E se ainda assim não forem capazes de resolverem essas pequeninas crises, que deixem seus cabides... Ou melhor, cargos! O fato mais recente foi a debandada de funcionários para participarem de um café colonial na sede do SIMPASSO (Sindicato Municipal de Passo Fundo), em comemoração a semana farroupilha. Até ai tudo bem. No entanto, a equipe do núcleo de oficina diante da ameaça de terem suas horas descontadas caso se fizesse presentes ao evento de confraternização, preferiram acatar a ordem e permanecerem em seus setores. Somam-se a esse fato, outros que ocorrem sucessivamente minando a desestruturando o sistema. Logo após, reunidos em prol da mesma causa um grupo de dez funcionários encaminharam-se até a sala do Secretário para expor seus sentimentos em busca de entender o porquê das diferenças, foram recebidos, ou melhor, se colocaram diante do Senhor Secretário, que sem ter como, ouviu ali mesmo, em pé os queixumes daqueles funcionários, que só querem é ter garantido os seus direitos! Acreditamos ser justa a reivindicação. Injusto é negá-las! E o partido continua se partindo... O pior é que o faz de maneira solo.
José Berton
Jornalista e escritor

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PDT Escolhe Pré- Candidato Para Prefeito em Passo Fundo

PDT Escolhe Pré- Candidato Para Prefeito em Passo Fundo
ciors.com.br
O partido Democrático Brasileiro sai na frente em Passo Fundo e convoca seus membros para a escolha de seu pré candidato a prefeito. Reuniram-se neste dia 30 de agosto de 2011, às dezenove horas, na sede do diretório um expressivo número de fieis seguidores com o propósito de fazer, de forma democrática, a sua escolha. Presenças como a do Deputado Diógenes Basegio, valorizaram o evento. Dentre os pré-candidatos, Luiz Miguel Scheis, Raimundo Bilibio, e Giovani Corralo. Deu para perceber demonstração mútua de companheirismo em prol da trajetória do partido. Durante a palavra do atual presidente da câmara Luiz Miguel, foi lembrada a família Salton, da qual muitos nomes honraram Passo Fundo e o PDT. Luiz Miguel salientou ainda que haverá de ter união no partido para um resgate que sirva de exemplo aos demais diretórios no estado do Rio grande do Sul! Finalmente a escolha do pré- candidato teve um nome: Giovani Corralo com 38 votos. Com ele o PDT traçará sua meta de campanha e deverá mostrar em cada ato a transparência. Com ele, segundo o Prefeito Airton Dipp, deverá ser feito um trabalho de formatação para 2012. Com a definição do Candidato, caberá aos setenta membros que votaram cumprirem com mais uma etapa, levar desde já, a bandeira da decência a fim de que com isso, seja possível alavancar e preservar alianças num seguimento Dipp Cecconello! Nós enquanto população desejamos o melhor a todos os que fazem de nossa comunidade uma colméia de abnegados trabalhadores sedentos por condições iguais. Dentro do serviço público mais especificamente entre “companheiros” acabar com as diferenças deverá ser questão de honra! São exageradamente enormes os tratamentos desiguais, entre servidores. Os concursados continuam sendo deixados de lado como se já não servissem para mais nada! Esquecem os atuais gestores de que a família de servidores que prestaram concurso e que, portanto estão habilitados para exercer suas funções, "são os que podem eleger como detonar com qualquer pré-candidato". Só não vê quem não quer. Basta algumas visitas no pátio e constatar a insatisfação de centenas de servidores! Cabe agora uma mudança de procedimentos e uma já sem tempo valorização de quem fez concurso! Gente que trabalha e que, no entanto é taxado de inúmeros adjetivos denegrindo a imagem do ser que só é lembrado a partir de agora quando da definição dos primeiros passos para uma nova campanha. Façam por merecer e desde já tratem de fazer pelo funcionário. Ele é a peça principal de toda essa engrenagem que ruma para um desgaste corroído e desnutrido pela falta de respeito e pelo excesso de hipocrisia. Queira Deus que atitudes sejam providenciadas a fim de manter esses que ainda conservam pelo PDT, um resquício de paixão. Não paixão pelas atuais figurinhas que ai está, mas pelos representantes de uma era chamada Brizola! Tomem uma atitude e permitam que não se parta um partido ainda inteiro, pelo menos aqui na nossa região. Valorizem os SEUS!


*Escrevi em 30 de agosto de 2011, e 7 meses após ... quem será, afinal o representante para o executivo em Passo Fundo?
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José Ramos Berton
Jornalista e escritor

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Passo Fundo e as Perspectivas Para 2012


Administração Municipal e as Perspectivas Para 2012
         No transcorrer de 2012, o povo passofundense terá do Administrativo Municipal, as melhores notícias referentes a melhorias.  O que deverá ocorrer em todos os setores. Na efetivação de projetos irá impulsionar o progresso almejado por nós que acreditamos numa sociedade justa e livre para criar! Os recursos para que objetivos sejam alcançados será parte de um trabalho esmerado, de uma administração que  cumprirá  com seu papel,  que possibilitará à realização de tudo aquilo que fora previsto quando de uma proposta elaborada por gestores imbuídos em um só ideal, o de querer “O melhor para Passo Fundo”.
            Quanto à grandeza de cada obra, caberá a interpretação sábia de cada um, numa análise comprometida com a transparência e fidelidade que requer o acontecimento. Sendo assim tornará possível de se verificar o sentido da existência de obras duradouras e não efêmeras como palavras sem fundamento, ou, como num monólogo... Essa durabilidade só será possível devido às bases sólidas responsáveis pela produção dos frutos da colheita que, com absoluta certeza, será farta aos nossos filhos e netos por inúmeras gerações! A edificação de prédios, escolas, hospitais, creches, postos de saúde em regiões da cidade, além de distritos industriais, e demais instalações que servirão de sede a outros investimentos acoplados ao desenvolvimento, irão garantir as gerações futuras à dignidade através de um trabalho que proverá o sustento a seus familiares. Não haverá de faltar na mesa dos passofundenses, o pão nosso de cada dia, tão pouco iremos ter problemas com educação e com saúde!
            Nossos idosos haverão de encontrar o respeito e, o reconhecimento, daquilo que hoje é implantado por nós todos, coesos com a administração Dipp Cecconello, haveremos de nos tornar uma referência, quanto ao índice de alunos aprovados em concursos, e que buscarão qualificação para desenvolver seus talentos em prol de uma comunidade que cobra, a todo instante, por melhorias em todos os seguimentos.          
            O ensino será regido por educadores qualificados e, sobretudo, motivados para junto aos seus discípulos conquistarem os melhores lugares. Surgirão pequenas, médias, e grandes indústrias, fazendo da região um pólo fortalecido pela união de municípios vizinhos, os quais serão conclamados a investirem tanto em suas sedes, como aqui em Passo Fundo. As empresas se consolidarão sendo responsáveis pela frente alimentadora de sonhos possíveis diante das oportunidades de empregos, diretos e indiretos. Essa avalanche de situações irá repercutir junto as nossas instituições de ensino que, por sua vez, continuarão a prestar o apoio necessário para que tudo seja possível dentro de uma ampla credibilidade. Na formação de uma parceria qualificada, quer no esclarecimento de duvidas ao público frente à anseios, ou, na idealização de projetos  que terão, com o respaldo da entidade, o caminho aberto para buscar por seus objetivos almejados.
            Com todas essas possibilidades dispostas aos cidadãos, terá chegada à hora de, num breve silêncio, nos reportamos ao passado, e, finalmente podermos afirmar diante da realidade que isso tudo teve seu início em um Governo que soube como ninguém fazer de sua Administração, o que é feito na construção de uma casa, a elaboração da obra passo a passo! A começar pelas pessoas que nos servem, nelas teremos de confiar nossos sonhos, caso contrário, a casa cai! Nas respostas às nossas perguntas descobriremos que estivemos cercados de pessoas determinadas em preservar nossa imagem e de nos colocar no mais alto do podium quando da eminência de qualquer ameaça capaz de comprometer o trabalho árduo e honesto, não meu somente, mas de todos que se importam!

Berton, José Ramos
Jornalista e escritor

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Rio Grande dos Gaúchos e do Frio!

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O frio em Passo Fundo é de uma intensidade que há muito tempo não se via por aqui. As paisagens são de rara beleza que nos levam a reflexões. Algumas delas recaem sobre o fato de que não temos infra estrutura que amenize as baixas temperaturas, tão pouco calefação. O que dizer dos nossos miseráveis submetidos a um mundo de necessidades que, junto as baixas temperaturas, se tornam algozes junto a todo esse quadro.

José Berton
Jornalista

domingo, 17 de julho de 2011

Rio Grande Frio de Todos Nós
Chegou o frio! Junto dele o desconforto de um ou outro resfriado. É igualmente visível o deslumbre. Cabe a cada um dar o toque que fará a diferença a uma estação do ano onde é possível manifestar e personalizar cada individuo. Nosso inverno apresenta uma maior ou menor intensidade! As chuvas, ventos, formação de geadas, e algumas precipitações de neve, transformam esse Rio Grande em algo muito próximo de uma terra distante que lembra países da Europa. Este cenário pode ser visto como razão mais do que suficiente para exageros no consumo de refeições com alto índice de calorias. A degustação de bebidas quentes também é um dos pecados que nos permitimos! Com isso a sensação de que o frio não é tão rigoroso nos fará bem. A combinação de pratos quentes e de bebidas acalenta nossa alma e corpo. Assim, o frio do inverno rio-grandense parece amenizado. Se pudermos contar com a presença de algumas pessoas as quais queremos bem então? Até doenças de inverno tomarão outros caminhos! Cabe lembrar que em nosso cardápio Gaúcho, encontraremos pratos que se revezarão entre, “sopas com tutano”, “rabadas com mandioca”, “feijoadas com paio, partes de suíno e muito tempero!” Nosso “mondongo” é sempre bem vindo! O vinho é o eterno acompanhante: seco e discreto. Lamber os beiços depois de uma refeição destas em nossa querência faz parte de uma tradição só possível de se viver aqui no Rio Grande. Nesta terra abençoada as estações do ano ainda são bem definidas. A cada ano esperamos por nosso inverno com ansiedade, ele faz parte de uma série de hábitos do gaúcho, o que nos torna ainda mais próximos. O fogão a lenha bufando desde a alvorada. A chaleira mantendo a água sempre quente para sorver um bom mate passado de mão em mão. Na chapa alguns além da polenta cortada com linha, pinhões e amendoins que servirão de cobertura para o estomago. O bule com café, pão quente, queijo e salame, é o complemento que irá compor uma usina de energia capaz de nos manter aquecidos durante as gélidas manhãs de inverno na dura jornada de quem trabalha. Na casa as mulheres brincam alegres com a lida doméstica. A chapa do fogão em brasa mantém cômodos e sangue aquecido. O cheiro de madeira queimando junto a combinação dos temperos ruma sem permissão por toda a área anunciando estranhos anelos... Coisas dos Pampas! Legado cultural deste pedaço da terra que não nasceu para ser Estado. Parte de ti Rio Grande é tudo isto e muito mais. É o romper com dogmas e reconstruir com liberdade. O frio do Rio Grande é ingrediente de um cardápio elaborado com a essência da alma Farroupilha, com chimarrão e vinho nas cores do Pavilhão verde, vermelho e amarelo, assinado com fio de bigode! Aqui neste pago desgarrado,o nosso ideal continua sendo o da liberdade! Liberdade para fazer ainda mais e melhor! Liberdade para entoarmos aos quatro cantos que essa terra tem dono! Liberdade para com nosso hino, lembrarmos que povo sem memória acaba por ser escravo! E é nas rodas de chimarrão que a prosa puxada ao pé da letra transforma pautas em arcanos, em assembléias regadas com  descendia que falta aos que se intitulam representantes do povo!
José R. Berton
Jornalista

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Prefeito Dipp a Favor Vereadores Contra Empreendimentos

Outra vez Passo Fundo no cenário de questões pertinentes ao desenvolvimento. E olha que a nossa cidade, “Passo Fundo passo firme para o progresso” já passou por momentos de constrangimento como o atual. Aprovar ou não a que venha novos empreendedores investir em Passo Fundo? Agora a área em questão é a de supermercadistas. As discussões acirradas e interesses que permeiam corredores da câmara só vêm de encontro a uma velha duvida: Quem são as personalidades que deveriam nos representar? Afinal é com esses que contaríamos se honrassem parte de suas promessas! A questão que ora toma conta das conversas em companhia de cafés, rompe com valores maculando a trajetória de projetos defendidos por nomes como o do Prefeito Airton Dipp, que pensam junto a uma minoria em prol da comunidade, e não somente para meia dúzia de detentores depositários guardiões das chaves de arcanos e de desmandos, em uma mescla obscura e fétida delegada pelo poder que ora ostentam com o consentimento de quem os colocou no lugar que estão! Cabe listar o nome destes vereadores que vão contra o progresso tantas vezes cantado em versos e proclamado em discursos - (escrito por outros, diga-se de passagem) – para que em pleitos futuro paguem por sua falta de comprometimento. Sua autoconfiança é tamanha que nem mesmo a posição favorável a novos investimentos do Prefeito Dipp é motivo suficiente para que revejam sua infeliz decisão. Posicionar-se frente a questões que denotam recursos gigantes é chamar para si o ônus da responsabilidade e do comprometimento. Ao listarmos estes vereadores que estão puxando para trás cabe registrar o posicionamento do Prefeito que de certa forma ameniza parte desta rasteira articulada por alguns representantes do legislativo contra o desenvolvimento livre para Passo Fundo. Mas esperamos que vença a razão, que as forças se unam para somar não para dividir. Quem sabe ainda teremos essas figurinhas posando nas fotos das empresas que hoje eles enxotam daqui. Ou será que a síndrome do Palocci fez discípulos por aqui também?

José Ramos Berton
Jornalista
singrandohorizontes.wordpress.com                       
Ainda bem que avançamos...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Encomenda
Por encomenda
Tratei de escrever sobre alguém.
O que fiz sem problemas!
Falar da pessoa que falei
Não foi difícil.
Foi um prazer!
Encontrei no desafio
Qualidades que eu mesmo,
Aos poucos fui descobrindo.
Permiti a imaginação
Que libertasse emoções.
Fui ao encontro do desconhecido,
Envolvi-me em mistérios
E desfrutei realidades - que não vivi-
Mas sonhei.
Em cada sonho
Parte de uma realidade fujona!
Quase imperceptível.
O conteúdo repleto por recheio
De um gosto indefinido.
Se doce ou picante,
Não sei!
Mas, como tudo na vida se espera
Diferente não sou.
Sei esperar também
E, dizer na hora certa,
Onde se encontram as chaves
Deste baú que zela
Pelos arcanos
E rabiscos que desta mulher que,
Um dia,
Por encomenda falei!

José Ramos Berton
Jornalista

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Prefeitura de Passo Fundo

Filtro de óleo congelado (parafina)
Prefeitura de Passo Fundo e os Transtornos do Inverno! Continua tudo do mesmo jeito!

São inúmeros os problemas que ocorrem com os caminhões e máquinas da Prefeitura de Passo Fundo, devido às baixas temperaturas que castigam o Rio Grande do Sul, mais especificamente a região de Passo Fundo. O expediente do núcleo de oficina que faz parte da secretaria de Administração cumpre com horário (de inverno)- início 07:30 coisa que só é uma realidade aos funcionários da "Oficina" por que os da Administração só saem de seus lares após as doze horas para trabalhar meio expediente! O que se constata é a dura realidade que se repete a cada inverno. Caminhões e máquinas parados no pátio com baterias descarregadas e filtros de óleo congelados ocasionando futuros problemas mecânico. Com as baixas temperaturas, os filtros de óleo congelam produzindo uma espécie de “parafina” que em pouco tempo irá percorrer o caminho que levará até a “bomba injetora” consequentemente aos “bicos injetores” ocasionando avarias que farão com que esses veículos parem por completo! São muitos os caminhões e máquinas de ano e modelo diferentes, logo, os prejuízos com mão de obra e filtros são de valores consideráveis que vão de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada! O tempo parado de cada uma destas máquinas, veículos, motoristas e operadores é outro ponto ignorado por administradores incompetentes. No pátio homens sem ter o que fazer a não ser conviver com o problema de todas as manhãs de inverno! Dinheiro público literalmente congelado! Não pelo inverno, mas sim pela insensatez de gestores truculentos que não só são os responsáveis pelas avarias de máquinas como pela saúde comprometida de servidores que permanecem no pátio por no mínimo uma hora na dependência do socorro dos poucos e heróicos mecânicos que se submetem igualmente aos rigores do frio colocando seus conhecimentos a serviço dos inúmeros casos. Tudo poderia ter um final diferente, se fosse feita a inversão de horários. No verão ocorre o contrário... Parece que é de praxe nadar contra a maré. Parece ser opção plantarmos antipatias para colheita vindoura. Só não vê quem não quer! Ah...! Esses que fazem o horário, são os mesmos que dormem até mais tarde para começarem seus expedientes depois das doze horas. São os que ajudam a "Partir o Partido do PDT"
José Ramos Berton
Jornalista

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Passo Fundo, Hospital Municipal Dr. Cesar Santos

Passo Fundo, Hospital Municipal e o Mal Atendimento
 Hoje foi um daqueles dias em que ser cidadão deste país, é algo extremamente constrangedor. Ao sermos obrigados a nos servir de um beneficio que segundo a constituição é direito de todos os nascidos nesta terra, o que se constatou no Hospital Municipal Dr. Cesar Santos em Passo Fundo, Rio Grande Do Sul, foi mais um dos incontáveis exemplos de arrogância e intransigência por parte de médicos que infelizmente ainda fazem parte do quadro de profissionais da área de saúde. Depois de aguardar por atendimento por uma hora e dez minutos uma anciã com mais de setenta anos, apresentando um quadro de falta de ar e indisposição, a idosa, ao ser chamada para a consulta teve a companhia de sua filha barrada pelo médico, que segundo ele, a entrada de acompanhante durante a consulta é vetado pela direção do Hospital Municipal Dr. Cesar Santos de Passo Fundo. Ora, se uma criança necessitar de cuidados médico, é de se esperar que um responsável a acompanhe, certo? E o idoso? Todos nós sabemos que nossos Velhinhos necessitam de nossa presença tanto quanto uma criança, não é verdade? Pessoas com idade avançada precisam de acompanhante dentro do consultório, e não há de ser nenhum médico arbitrário que irá impedir! Então que regra burra é está que permeio os corredores da ignorância dentro de nossos paredões de cimento que foram construídos com o dinheiro público e que serve para torturar e humilhar seus usuários! É o que dá para se pensar de médicos que preferem ficar sós com o paciente em seus cubículos a fim de que não haja testemunhas de seu comportamento desonesto e algoz. O que ocorreu com a usuária do Sistema Único de Saúde, neste sábado 28 de maio aproximadamente às 16 30, aqui na Capital da Literatura, foi mais uma prova de que, se realmente há normas como está é por que está tudo errado e precisa de mudança. A começar pelo médico truculento e sem flexibilidade para lidar com quem se encontra num estado fragilizado acaba por corroborar com uma imagem comprometedora de seus gestores e de seu Prefeito, que aqui em Passo fundo é do PDT e se chama Airton Lângaro Dipp! Se as regras são burras, mudem por outras que sejam humanizadas e a favor da civilidade, ou será que aqui em Passo Fundo é banal irmos contra a evolução?  Médico como o que deu plantão neste sábado 28 de maio de 2011 no Hospital Municipal Dr. Cesar Santos, deve ser afastado antes que contamine o resto das laranjas e transformem o PDT em um partido realmente “partido”!
José R. Berton
Jornalista
Hospital Municipal de Passo Fundo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ambiente Desfavorável




Ambiente Desfavorável
Não pretendo ser melhor do que ninguém. Tampouco inconveniente. Então procuro por reservas de conhecimento e trato de as por em ação! Faço de meus turnos de trabalho uma verdadeira batalha! Daquelas em que conviver é necessário, porém difícil! Teimo em esperar que no minuto seguinte tudo seja diferente. Espero, ingenuamente pela conversa produtiva. Mas ela não chega. Aguardo calmamente que algo de inusitado surja e venha para somar com o que há de arte, e que ambas tornem-se parte de um processo ímpar em prol de todos. Pura utopia! Nada altera minhas algozes tardes de uma jornada única. Tudo parece corroborar para com a mediocridade e ausência de pretensões auspiciosas. E eu? Em um confronto bravio com um outro eu a me escutar. Um que assim como “eu” busca veementemente produzir algo de útil. O ser perfeito?! Não. Apenas um ser que como diamante bruto, aprendeu não só aguardar pela sua lapidação, mas fazer parte desta instigante tarefa. A de ser esculpido. Sofrer com a metamorfose e alçar voo sempre para o alto. Ser fruto de um produto o qual obteve forma com vontade única de fazer melhor. Seja o que for. Seja como for desde que melhor. O resultado será o que irá determinar sua condição de analise. A conclusão final constituída “com o passar por cima” das adversidades e das provocações. Produção que surge do nada com tamanha força a suplantar qualquer que seja a ameaça. A vã intenção de minar. De comer pelas beiradas. Aquelas situações que constrangem o mais bem intencionado cidadão. Sei que não terminará por aqui essa cautelosa arte de cultivo a serenidade. Sabemos o quanto teremos ainda por enfrentar. Não estou só. Não há batalha de um só lado. O meu é tratado diariamente com sapiência. O meu lado é nutrido por disciplina. Com determinação e Deus! Assim me fortaleço. É bíblico. Para enfrentar jornadas que tem de tudo para serem improdutivas, só mesmo com produção! Passar por cima de vulgaridades como se fossemos um rolo compressor de dezessete toneladas a triturar as mais brutas expressões. Fazermos farelo do saco de asneiras que se ouve. Conversas improdutivas! Dói. O convívio diário é uma provação sem igual. É fato e deve ser incluído em nosso cardápio de pratos indigestos. Cabe a nós buscarmos a fórmula para uma saborosa sobremesa. Mesmo que elaborada com sacrifício, ainda assim terá sido valido qualquer esforço. Um só que deixe de falar asneiras que deixe de andar com a boca suja. Aí sim terá sido recompensado todo e qualquer sacrifício.
                                                                    Berton, José Ramos
                                                                  Jornalista e Escritor

domingo, 17 de abril de 2011

Morre João Carlos Tiburski

Morre João Carlos Tiburski

Para os mais íntimos, simplesmente Jacaré! Todos eram Jacarés para ele também. Por quê? Não sabemos, mas era assim, desta maneira diferente de tratar que éramos tratados. Como amigos. Como gente igual a ele, sem cerimônias, sem questões que não fossem respondidas. Ainda mais em se tratando de Diagramação dos inúmeros jornais experimentais projetados por acadêmicos da FAC – Faculdade de artes e comunicação da UPF – Universidade de Passo de Fundo, que por ele foram acompanhados.  O chapéu, o cachimbo, a barba e cabelo branco, o porte de um grande poláco metido a amigo! Porque ele o foi assim mesmo, amigo! Suas brincadeiras, e seu jeito próprio de quem sabiam contagiar envolvendo qualquer um dos seus inúmeros tipos que iam chegando aos poucos no campus para aprender Jornalismo. João Carlos Tiburski morre aqui em Passo Fundo onde encontrou o paraíso nas terras do Capingui, mais precisamente em suas águas às quais ganharam do professor Tiba registros em fotos e em suas crônicas eternizadas nas páginas dos livros Crônicas Faquianas, hoje em sua 5ª edição da qual ele foi organizador juntamente com a professora Roberta Scheibe. O professor Tiba, fomentou a imaginação de cada participante com suas ternas palavras de incentivo acompanhadas de um tempero literário inerente ao grande mestre! Hoje estou de luto, acredito que todos estão, pois o mestre que levava a vida com encanto e peculiaridades inusitadas como, ser amigo também de um pássaro exótico, ser fiel confidente de cães e outros espécimes por ele tratados igualmente com carinho e respeito. A partir de agora, as escadarias da FAC, já não serão mais as mesmas, estará faltando ele. A voz que tanto nos fez bem se cala diante das águas do Capingui, parece que lugar melhor se morrer não há, em se tratando do Professor, já que ele amava aquelas águas! Gaúcho de Erechim encontrou em Passo Fundo, talvez os seus momentos mais marcantes, e os dividiu com todos nós que tivemos o privilégio de ter sido seus alunos no jornalismo, e acima de tudo seus amigos. Saudades Professor, e que Deus o tenha.

José Ramos Berton
Jornalista

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Passo Fundo & Conselheiras injustiçadas

Passo Fundo &
Conselheiras injustiçadas
Terra da literatura! Orgulho e compromisso de alguns. Assim vejo a minha Passo Fundo. A nossa capital nacional da literatura caminhando por caminhos que me parece ser o menos recomendável. Infelizmente tivemos há alguns meses um triste episódio envolvendo duas das pessoas mais incríveis que já conheci. Duas mulheres às quais aprendi a admirar e querer bem. Seus métodos de administrar a árdua atividade de Conselheira Tutelar sempre deram os melhores resultados. Atitudes tomadas por elas só fizeram com que jovens em situação de risco pudessem optar. Coisa que até então não era visto por eles (adolescentes) como uma possibilidade real. No entanto essas duas bravas senhoras, donas de casa, e, sobretudo mães, proporcionaram a cada um desses pequenos brasileiros um pouco de dignidade! Jovens de Passo Fundo e de outras localidades que por muito pouco não foram deixados a margem da sociedade, que cá entre nós, é essencialmente hipócrita e imbecil! Hipócrita por sua omissão, quando o que deveria fazer era arregaçar as mangas e agir. Coisa que as Conselheiras sempre fizeram muitíssimo bem. Imbecíl pelo fato de que com sua visão tapada e seus conceitos voltados somente para seus umbigos imundos fomenta a ira e a proliferação de uma geração de criaturas sem nada a perder, e que, portanto agirá contra essa mesma classe de cidadãos que ora se acovarda diante das diferenças! Quanto às conselheiras que injustamente foram julgadas e condenadas pela sociedade da Capital Nacional da Literatura cabem tão somente aguardar pela justiça divina. E se ainda der tempo, assistir de camarote as consequencias da lacuna existente devido à sua ausência. Se fosse possível, eu diria com todas as letras que tanto uma quanto a outra ao invés da condenação, fosse providenciada honra ao mérito por: abrir mão de seu tempo e doá-lo a quem já não tinha a quem recorrer que não fosse suas fiéis conselheiras! Profissionais que em qualquer estação do ano jamais mediram esforços para se colocarem em busca dos inúmeros jovens fugados com o único propósito de encontrar em breus de nossas vias publicas uma droga qualquer para fugirem da presença insuportável da indiferença desta mesma sociedade vilã! Mulheres que ousaram por muitas oportunidades colocar o dedo na ferida de quem infantilmente acha ter direito para condená-las. Pobres coitadas essa pessoas que não sabem da missa um terço. É mais fácil apontar um suposto deslize, (o que não houve) ,do que colocar o pé no barro e resolver a vida de famílias dependentes de conselheiras inseridas em um meio desconhecido de todos  esses que se escondem em suas salas sentados  em  cadeiras pagas com o dinheiro publico! Agora posso dormir um pouco mais em paz. Estava devendo essa crônica a essas duas mulheres com EME maiúsculo. Mulheres que vão a campo! Não destas que enfiam a [...] em ascentos e se acham com o direito equivocado de julgar! Quanto a essas, creio que  irá demorar mais do que o esperado para terem o sono dos justos!

José Ramos Berton
Jornalista
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quinta-feira, 14 de abril de 2011

PAZ POR NASCER

PAZ POR NASCER

O mundo clama por ela. Clama por paz!
E... É tão fácil de pronunciá-la.
Todos a querem para si se acham merecedores da paz.
Notas poemas discursos... É o que se faz pela paz,
Virou moda. Falar, falar, falar!
Populações vivendo de uma renda, que tudo vende, em nome da paz.
Inexistente! Porém, fonte lucrativa,
A tão explorada paz...
Desejada por alguns, por outros desprezada.
E, por conta dessa minoria articuloza,
Vimos, nossos sonhos se perdendo.
É também por culpa desses inconformados rebeldes, que esgotam-se nossas energias, presenciamos nosso sangue lentamente mesclando-se à outro sangue outrora derramado em vão na busca desta mesma paz...
O que fazer então?
Antecessores nossos não obtiveram êxito.
Outros tantos foram enclausurados por terem pregado a paz!
Milhares sucumbiram outros separados dos seus por buscarem, paz.
Esta paz resíduo de guerra!
Resto de sonhos e projetos misturados a escombros e cadáveres.
Corpos sem identidade, sem pátria...
Sobra de gente que vegeta que passa fome, mendiga e pede.
Geração herdeira de tudo, e que nada possuí.
Indagada,
Silencia sem saber, não responde o que é? E, onde anda afinal,
A paz...
                                             Berton, José Ramos
                                                  Jornalista


Jogo de Bocha



Jogo de Bocha

Nenhuma tarde será a mesma depois de uma partida de bocha. Se for entre amigos então nem se fala! As coisas simplesmente vão acontecendo e o tempo passando, passando sem que ninguém perceba.  O local é de um verde de perder o fôlego. O braço em larga escala retoma o vigor de seus melhores dias, os de uma juventude que parece ter retornado, com a mesma intensidade. A bocha jogada com maestria! O percurso sendo percorrido como se conhecesse o traçado da cancha batida e disputada por outros desafiadores da arte do lançamento deste objeto cilíndrico, pesado e de cor opaca, mas que é responsável por tanto colorido. A brincadeira correndo solta a desafiar idéias e táticas para serem jogadas aos poucos, sem pressa de vencer! Até por que... Nesta cancha não é para termos vencedores muito menos perdedores, afinal a dupla que joga é mais do que isto, é de  amigos! Somos vinho da mesma pipa . Desbravadores de sonhos. Quanto a bocha? Ainda teremos de encontrar um tempo para outras partidas regadas a vinho e amizade! Dá primeira vez foi na Roselândia, desta vez deverá ser em Santo Antão!

José Ramos Berton
Jornalista

terça-feira, 29 de março de 2011

Carnaval fora de época!

Carnaval fora de época!
Ostentar títulos e fazer disto motivo para fomentar qualidade de vida, é um conjunto de situações às quais estamos acostumados. Ter nascido, ou adotado este Estado só faz com que a responsabilidade seja tratada de forma diferenciada! Há muito combinávamos nossa herança de etnias com páginas de histórias intrínsecas a cada individuo. E não era para menos! Se listarmos alguns tópicos desta extensa jornada rio-grandense, iremos nos deparar com conquistas que somente ocorreram face aos valores incutidos em nossos antepassados assim com em cada um de nós! A possibilidade de poder traçar essa relação de prosperidade aos gaúchos e ao chão que vos abriga leva-nos a uma série de marcas das quais nos orgulhamos imensamente! Por outro lado, vale recordar de como nós, os Gaúchos, nos dirigíamos aos Baianos e aos Cariocas, bem como a outros irmãos de outras regiões do país. O fato é que nestas localidades o povo costuma estender suas festas tornando qualquer evento em carnaval. Comportamento este que a nós causava estranheza. Nossa gente tão acostumada a trabalhar de sol a sol. No interior ou na cidade, em campos de pesquisa, nas universidades, e na arte de transformar sonhos em realidade. Quanto aos “baianos e cariocas” o que prontamente sabíamos dizer, entre outras coisas: Mas báh, este povo só faz festa! Não trabalha. Que barbaridade tchê! Só pensam em carnaval o ano todo! Mas como a língua também pode vir a ser um chicote, eis que teremos de mudar o verbo. Afinal, agora temos “Carnaval fora de época em Uruguaiana!” Teremos de aprender a conviver com essa novidade atravessada em um caminho que prefiro lembrar como terra dos ponches, do pelego, do charque, da música nativista! Das coisas belas e puras de um pedaço do rio grande ovacionado por tantos ícones de peso que ajudaram e conseguiram manter até então nossas origens e costumes inalterados. Difícil de compreender como é que nossos cidadãos permitem que culturas como o Carnaval, festa das bruxas, etc. possam interferir no chão sagrado de uma história feita a ferro e fogo! Não será fácil conviver com uma parte do Rio Grande do Sul como palco de ilusões e de falácias. Quando fora de época, subentende-se ser mais uma válvula de escape para problemas crônicos dos quais só os fracos usam como pretextos para extravasar diferenças. Enquanto isso os Gaúchos das demais querências continuarão com o legado dos bravos levando a pátria nas costas! Quanto ao Carnaval nada contra desde que em sua época! Caso contrário, abrirá precedentes à que outras festas passem a ser realizada igualmente fora de época, daí sim o país para!  Eu me orgulho de Uruguaina, da Uruguiana guapa!                               
    José Ramos Berton 
Jornalista

domingo, 27 de março de 2011

Passo Fundo e as Promessas de Campanha

Passo Fundo e as Promessas de Campanha
Durante campanha que deu início a gestão do atual governo o que se viu foram promessas, e como sempre algumas ainda estão por serem executadas. O problema é que para uma população atenta a tudo, está se tornando impossível esconder os fatos. Afinal lá se vão os oito anos de um governo incapaz de cumprir, na integra, com seus compromissos de campanha. E digo isso porque no dia em que neste país for possível mover uma ação coletiva contra “Promessas não cumpridas”, quem sabe começaremos uma nova etapa que irá nos proporcionar uma melhor qualidade de vida, existente hoje somente nas milhares de páginas que comprometem uma constituição falha e arcaica! Falha por não fazer cumprir o que ela mesma determina como sendo essencial, e arcaica por suas superadas formas de interpretar, aquilo que é obvio. Falta renovação de leis e elaboração que acompanhe o número exacerbado de questões envolvendo o que é público! É preciso moralizar urgentemente tudo que se refere ao representante público, e suas obrigações, a começar pelos municípios! Então resta a nós a certeza de que para esses políticos será necessário um arquivo de cabeceira onde poderemos registrar as obras que deveríamos ter como concluídas e que até agora sequer saíram do papel! Se há projetos que ainda possa vir a ser executadas obras como a Área verde da Vergueiro; a Elevada, (entre outras) - que ligaria os fundos da prefeitura com a petrópolis, desafogando parte deste trânsito que só não é pior porque ainda resiste um pouco de serenidade por parte dos condutores os quais se aventuram diante de inúmeros obstáculos, muitos de responsabilidade da própria administração. Cabe portanto o alerta aos que não querem ter seu filme queimado que façam por onde e tornem público suas reais intenções referente à compromissos de campanha! Com certeza daqui por diante se farão lembrar - cada vez mais - por parte da comunidade passofundense que, ao contrário dos que prometem e não cumprem, é o mesmo contingente de eleitores que certamente estarão aptos para votarem nos próximos pleitos. Claro que há aqueles que já nem se importam mais com suas bases... pena que os demais “companheiros”, serão os que pagarão caro por essa indiferença hora deixadas pra lá face ao desconforto causado por quem está governo!

José Ramos Berton
Jornalista
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sábado, 19 de março de 2011

PASSO FUNDO RS E A INFIDELIDADE: QUANDO HÁ, NENHUM PROTESTO É INFUNDADO

PASSO FUNDO RS E A INFIDELIDADE: QUANDO HÁ, NENHUM PROTESTO É INFUNDADO

Fidelidade. Verbete que significa qualidade de fiel, lealdade. Tem ou não! Ai está um sentimento próprio. Cada qual exerce sobre ele aquilo que lhe convém. Não é difícil encontrarmos, por nosso caminho, pessoas incapazes de assumirem de fato seu lado e, verdadeiramente, fazer disso uma parceria com o que de melhor se possa extrair diante de quaisquer obstáculos. Ser parte de um todo é estar interagindo o tempo todo. É saber que de alguma maneira você é importante. Que o seu lugar deve ser preenchido com atitudes que conduzam a um ideal. Que seja pelo menos uma fração do que almejam os demais. Estar envolvido é saber da relevância que tal envolvimento nos permite, é sentir, por vezes, o chão se abrir debaixo de seus pés e, ao olhar para todas as direções, perceber que está sozinho. É nestas horas que nos perguntamos: onde foi parar a tal fidelidade? Num sobressalto o inesperado acontece e nos transformamos em criaturas impotentes diante da incompetência e da prepotência de alguns políticos. Entristecemos-nos quando o que vemos é a falta de respeito e consideração aos que ainda acreditam em homens, mesmo em se tratando dos da pior espécie. Aquela traiçoeira e vazia. Daqueles que prometem e não cumprem. Dos que estão no governo e pouco se importam com os seus. Fazer por outros que “até ontem jogavam no time adversário” é o que se vê! Já dizia o Tenente Atílio, do governo Edu V. de Azambuja: “aos companheiros a lei e os favores da lei, aos adversários a lei e os rigores da lei”. Mas isso foi lá atrás num tempo em que hipocrisia era algo de outro mundo. Hoje o que ouvimos dizer é que se você é oposição, recebe da situação maior atenção. Já não duvidamos mais! Quem sabe amanhã inverta e seremos nós, os excluídos, a receber tratamento digno dos que, hoje, são oposição! Então poderemos ter, atendidas, quem sabe, reivindicações há muito solicitadas. Quando na sua Rua mora um funcionário público municipal, é comum que vizinhos solicitem a ele por melhorias. Se há um terreno sujo, pedem por limpeza. Se forem postes com lâmpadas queimadas, pedem pela substituição delas. É a esse cidadão que o vizinho recorre de imediato! Tal papel, mesmo que indiretamente, é de relações pública da prefeitura. Até ai tudo bem. O exercício de cidadania deveria ser para todos. Deveria! Alguns se omitem e tornam essa relação desastrosa e com resultados vexatórios. Ruim para todos. Ruim para a comunidade, pior para a atual administração que parece alheia a certos rumos tomados por alguns servidores, os quais transformam balcões de secretarias em salas de espera e, posteriormente, em muro de lamentações, de onde milagres jamais virão! Já o servidor que trabalha com esmero, sem que perceba, cada vez mais se enrola em uma teia de aranha gigantesca e oportunista, onde prometer é prática irresponsável, inconseqüente e hipócrita. Se coisas desse gênero acontecem com aqueles que lhes servem incondicionalmente, o que sobra para os demais, se não a indignação? Quanto a tal fidelidade, por favor, não nos cobrem em outro momento. Quanto a nós, nos manteremos fiéis às cores de nossa bandeira e tão somente a elas. Homens como os senhores, o Diabo (...) faz aos montes.  Ao sentirem-se sós não nos cobrem por fidelidade! Ainda mais quando de promessas não honradas, - e cada um sabe das promessas que fez, - Mereçam primeiro. Fidelidade à gente dá para quem, a possui!

Berton, José Ramos
Jornalista

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Teu olhar

Teu olhar

Passou!
Desde a última vez
que teus olhos eu vi.
O tempo
implacável
fez de nós
saudosistas
de um dia marcado...
Nas marcas de teu rosto,
na cor do olhar
que um dia
fez de mim
um apaixonado
por ti,
por teu olhar!

José Berton
Escritor


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ALGUNS COLEGAS DE TODOS OS DIAS

Será que encheu meu balde? Ou ainda há espaço para um volume adicional de situações carentes de decisão? É necessário montarmos uma barreira e, com ela retalharmos o que de quem, e aquilo daquele outro? Como procedermos em ambientes hostis? Espaço tomado por  uma fumaceira danada proveniente do mal estar ocasionado pela incompetência e insatisfação de alguns? Nem sempre serão possíveis essas divisões nos forçando a uma convivência indesejável. Recorrermos a um analista? Seria o ideal.  O sonho de consumo de todos aqueles que são úteis a sociedade, mas isso é utopia, o negócio é recorrermos aos velhos métodos da boa vizinhança, mesmo que isso nos custe alguns cabelos brancos, ou a perda deles. Recomendo compartilhar com algum amigo -“Bepe”- (1) parte deste bombardeio de pequenos fragmentos. Estilhaços que insistem tomar nossa direção.  Se, contudo não nos cuidarmos seremos atingidos. O que fazer? Tomar as rédeas de incômodos que surgem a galope nem sempre é possível. Conviver com essa torpe de peões é necessário e perigoso. Não conviver é covardia! Há que encontrar a opção mais adequada para cada momento enfrentá-las é a saída, - palavras do Bepe. Caberá a nós o discernimento para tratar caso a caso. Enquanto jornadas sucessivas de trabalho fazem de nós seres diferentes e realizados, ao mesmo tempo transforma num verdadeiro marasmo a vida daqueles que de uma maneira pequena tornam ainda mais insignificante suas vidas e consequentemente transformam ambientes de trabalho num círculo de conversas improdutivas, as quais por sua vez munidas de poder nocivo tendem a minar a todos interferindo, prejudicando, tornando um verdadeiro caos à relação de equipes que deveria ser de coesão. Grupos de trabalho a mercê de um ou outro indivíduo capaz de desestruturar e de instalar o mal estar junto a repartições públicas, empresas, hospitais universidades e qualquer entidade onde há possibilidades para todos, e que, no entanto nem todos buscam por merecê-las. Instalado o clima, tudo parece não andar. Vozes que foram claras um dia, agora sufocadas não são mais ouvidas. Parecem sussurros. Imitação de lamúrias. Risos e relatos outrora responsáveis pela descontração e parceria já não são mais ouvidos. O que se ouve são comentários infundados, sufocados, e o protagonista de toda essa metamorfose, ali parecendo um dois de paus. Ouvindo e levando. Leva e como quem leva traz! Sua preocupação nem é tanto com ele, coitado, e sim com seus colegas. É com aquele que não dispõe de tempo para lhe ajudar a cuidar da vida dos outros. E o pobre, vai se finando finando, a ponto de fazer uma ulcera! Daquelas bem grandes, e ainda assim alimentá-la todos os dias com o fel de suas ventosas. Como espinho que penetra sem permissão... E o Bepe? Ah, esse é presença marcante em nossas vidas (quem não tem desses amigos?), nos ouve com o cuidado de quem guarda segredos. Com sapiência fundamentada na experiência e no respaldo do bom e velho senso. Por que amigo é para ser assim, como o Bepe! Já alguns colegas de todos os dias, do tipo onça, invejosos e incapazes de criar, (salvo avareza, discórdia, e remela no canto do olho) destes a forma do diabo está sempre cheia.  
(1) Bepe, -eu- analista que nos auxilia neste louco monólogo sempre que o jornalista necessita.
                                                                     Berton, José Ramos
                                                                             Jornalista
                                                                                                                                

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

POR AMOR

POR AMOR
És mulher, e só por isso já bastaria
Para ocupar corações intrusos.
Não fosse o abismo que separa
Impiedosamente nossas mais belas intenções.
Não fosse a dor prévia
Que constrange
E fere o que deveríamos dividir
De um sentimento
Incapaz de substituição,
Que não seja por um amor
Ainda porvir,
Um daqueles que revolve o âmago
Eclodindo anelos
E suplantando injustiças.
És mulher!
Mas não uma qualquer.
És, sobretudo
Recheada de mistérios e provocações!
Bella! E como é bella!
Consegues a façanha de tornar coesa
Aquela que habita o íntimo de tua existência.
Com a outra, o envolucro raro de um baú
Em que as chaves já não são tão importantes assim.
Basta o exercício da sapiência e te permitires
Desejar a felicidade no afago de mãos
De abraços sem fim,
De lábios e de histórias reais parecerem sonhos.
Basta que com teus,
E somente teus olhos,
Diga sim!

José Ramos Berton
Escritor

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Breve análise de minhas Férias em Florianópolis, Canasvieiras -Vargem Grande

Breve análise de minhas Férias em Florianópolis, Canasvieiras -Vargem Grande
Estar gozando férias não é privilégio de todos. Pelo menos não ao mesmo tempo, já que esse período de lazer está, segundo a constituição do Brasil, disponibilizado a todos os brasileiros e brasileiras! A forma do gozo deste recurso para recompor energias é que faz a diferença. Há os que preferem estar junto dos seus e fazer tudo igual. Já, há aqueles que transformam suas férias em um campo de isolamento onde o que cabe são somente suas neuroses. Compaixão é o sentimento maior que podemos observar em situações que envolvem estes seres pobres mortais. Dignos de pena... E, por que não oferecermos  nossos breves e sábios conselhos a estes que sofrem? (exercício que requer de nós, no mínimo um pouquinho de sapiência) Talvez por egoismo, ou pura desatenção quanto a necessidade de um ombro amigo ao que sofre. A ele discernimento para reciclar conceitos e mudar de atitude enquanto há tempo é o que falta. Mas a os que buscam em seus amigos a parceria para compartilhar destes momentos tão aguardados durante o ano, o das férias! Felizes, são os que de forma lúdica e transparente exercem cada ato de sua temporada de férias em agradáveis momentos que fatalmente farão parte de um arquivo das melhores memórias. Cabe a cada um de nós fazermos por onde, e sem constrangimento, nos evolvermos em pequenas questões, que de alguma forma irão contribuir com o que de mais raro poderá sobreviver de qualquer que venha a ser a relação entre duas ou mais pessoas. Os momentos de superação, e de partilha são frações de possíveis e intransferíveis tarefas só nossa. Com elas nos qualificamos para uma convivência melhor. Com atitudes de coesão o que obtemos é a certeza de resultados positivos, compondo as vestes da eterna e bem aventurança, no que tange aos mais auspiciosos tratos com a vida em sociedade, mais particularmente com nossa comunidade, a dos amigos verdadeiros. Daqueles que de maneira mais simplória nos fazem acreditar que somos os habitantes mais ricos da face da terra! Estar em companhia destes que nos são caro é como estar diante de todas as   possibilidades para fazermos mais e melhor durante todos os dias. Com eles as coisas complicadas da nossa efêmera existência parecem ganhar um sobre folego que nos impulsiona rumo ao inusitado. Com essas pessoas nos sentimos cidadãos de fato. De maneira inexplicável porém de assimilação meteórica,  conseguimos sentir, com olhos ocultos com  alma e  coração, o que poucos percebem desta dádiva que é estar na presença constante junto aos que amamos. Resta anelos de novas inserções inerentes ao ser para   de  forma singela porém repleta de sonhos possam outros  igualmente tecer relatos como este. Registro de amizades que fazem a diferença aqui e em qualquer canto do planeta, basta  oferecermos a chave do nosso coração a amigos, que na realidade mais parecem irmãos! Felizes os que possuem a opção de estar com os seus nas  férias, por que com eles certamente os dias se tornarão inesquecíveis. Graças a Deus por todos vocês, graças a Deus pelos que estão ausentes fisicamente, mas que no entanto ocupam lugar especial em nossos corações!
José Ramos Berton
Jornalista